"A boca fala do que o coração está cheio."

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Minha companheira fiel: a ridicularidade

Não consigo ser indiferente à ridicularidade. Sinto-a aconchegada em meus braços e tenho certeza que ela jamais me abandonará.
Por vezes a esqueci, mas ela volta, atonitamente, para me fazer lembrar da sua existência.
O mundo ao meu redor é seu aliado e jamais me deixará sentir a ausência da ridicularidade.
Pensamentos ignorados, olhares desviados, momentos esquecidos... são traços marcantes da sua presença.
Ela não me segue. Ela simplismente mostra o caminho que devo seguir.
Ela é a minha guia, a minha companheira; não porque eu quero, mas porque ela me escolheu.
Ela é ciumenta e afasta os que de mim se aproximam.
Ela está sempre comigo e eu estou sempre sozinha.
Estamos presas uma a outra por um contrato vitalício, mas eu aguardo esperançosamente a ajuda de algo ou alguém que possa quebrar as correntes que nos mantêm juntas.

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