No caminho de volta ao lar, ela viu aqueles riscos amarelados, no céu azul. E alguma coisa naquelela aquarela celestial, despertou uma dor já conhecida, e, talvez por isso mesmo, já confortável. Ela sentiu o calor, não do sol, mas do abraço dele. E os riscos amarelos tranformaram-se em ponte. E a música caiu leve nos ouvidos. E a cidade já não era a mesma.
Ao chegar em casa, teve vontade de sair, de refazer os caminhos por ela e ele já percorridos. Calçou novamente os sapatos, mas ao sair, olhou o relógio da cozinha e viu que por mais que desejasse, o trânsito daquele horário era maior que tudo. Deitou na cama para fingir ouvir música, quando na verdade, a lembrança da voz dele é que estaria entrando pelos seus ouvidos. Sentiu uma saudade doída, daquelas que não sentia desde o dia seguinte ao que ele havia partido. Então as lágrima caíram, como pétalas de um girassol ressecado que não voltará a buscar o sol.
Na cama, entre flores, sons e nuances do céu, ela viu uma estrela -a primeira da noite- sozinha lá em cima. Na sua cabeça, estava sozinha como aquela estrela, pois apesar de estarem sob o mesmo céu, ele não estava por perto. A música, e ao mesmo tempo, o seu pensamento, diziam: "I can't take my mind off you..."
Pensou no dia que estaria por vir e lembrou que ele não estaria com ela ao amanhecer. Ele não estaria aqui, quando aquela nuvem escura resolvesse desabar no meio da noite. Não estaria aqui pra dividir o memso travesseiro. Ele simplesmente não estaria...não estaria...não! "Ele está comigo sim." Apertou o anel no seu dedo, chorou um pouco mais e soube que ele estava bem ali.
Pensou no amor que os uniu, nos momentos que passaram juntos e nos que, com certeza, ainda passariam. A saudade ainda estava com ela, mas dessa vez o amor também estava lá. E ela entendeu que essas duas coisas andariam sempre de mãos dadas, como grandes amigas. Entendeu que jamais viveria sem ele, porque estavam ligados como o entardecer e o amanhecer. Teriam um ao otro, independente de qualquer coisa. Teriam seus beijos intermináveis, suas mãos entrelaçadas, seus abraços firmes e bem encaixados, seus risos bobos e tantas outras coisas que só eles podiam imaginar.
Sentou em frente a janela, sentiu o ar fresco e viu uma segunda estrela, próxima da primogênita da noite. Sorriu suavemente e soube que era ele que havia se aproximado dela. Foi esperar a chegada das 23:00 horas.
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Pela primeira vez, exponho-me tão abertamente nesta página da internet. Essa da história não é outra, senão inteiramente eu. O texto é simplório, mas você, Amor meu, pode me ver entre os espaços e tansformar o que eu digo. Só queria estar perto e poder dizer que te amo muito.
Ao chegar em casa, teve vontade de sair, de refazer os caminhos por ela e ele já percorridos. Calçou novamente os sapatos, mas ao sair, olhou o relógio da cozinha e viu que por mais que desejasse, o trânsito daquele horário era maior que tudo. Deitou na cama para fingir ouvir música, quando na verdade, a lembrança da voz dele é que estaria entrando pelos seus ouvidos. Sentiu uma saudade doída, daquelas que não sentia desde o dia seguinte ao que ele havia partido. Então as lágrima caíram, como pétalas de um girassol ressecado que não voltará a buscar o sol.
Na cama, entre flores, sons e nuances do céu, ela viu uma estrela -a primeira da noite- sozinha lá em cima. Na sua cabeça, estava sozinha como aquela estrela, pois apesar de estarem sob o mesmo céu, ele não estava por perto. A música, e ao mesmo tempo, o seu pensamento, diziam: "I can't take my mind off you..."
Pensou no dia que estaria por vir e lembrou que ele não estaria com ela ao amanhecer. Ele não estaria aqui, quando aquela nuvem escura resolvesse desabar no meio da noite. Não estaria aqui pra dividir o memso travesseiro. Ele simplesmente não estaria...não estaria...não! "Ele está comigo sim." Apertou o anel no seu dedo, chorou um pouco mais e soube que ele estava bem ali.
Pensou no amor que os uniu, nos momentos que passaram juntos e nos que, com certeza, ainda passariam. A saudade ainda estava com ela, mas dessa vez o amor também estava lá. E ela entendeu que essas duas coisas andariam sempre de mãos dadas, como grandes amigas. Entendeu que jamais viveria sem ele, porque estavam ligados como o entardecer e o amanhecer. Teriam um ao otro, independente de qualquer coisa. Teriam seus beijos intermináveis, suas mãos entrelaçadas, seus abraços firmes e bem encaixados, seus risos bobos e tantas outras coisas que só eles podiam imaginar.
Sentou em frente a janela, sentiu o ar fresco e viu uma segunda estrela, próxima da primogênita da noite. Sorriu suavemente e soube que era ele que havia se aproximado dela. Foi esperar a chegada das 23:00 horas.
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Pela primeira vez, exponho-me tão abertamente nesta página da internet. Essa da história não é outra, senão inteiramente eu. O texto é simplório, mas você, Amor meu, pode me ver entre os espaços e tansformar o que eu digo. Só queria estar perto e poder dizer que te amo muito.
5 comentários:
Existe alguma palavra que possa definir o que estou sentindo agora? Não! Não! Esse texto representa perfeitamente isso tudo da gente que se chama amor que está intimamente ligado com a saudade! Este amor, que continuará de forma crescente, pra sempre. O que eu digo, o que você diz, o que eu faço, ou o que você faz, não precisa de explicação para as outras pessoas. O que importa é o que vem dentro, e só nós sabemos de todo o significado disso; que é a nossa vida.
Eu te amo, minha Pequena!
Pensei bem antes de comentar, pq o texto é tão intimista. Mas como deixar despercebido o que faz palpitar o coração pela beleza presente na simplicidade?!
Oi, Camila! Passando para avisar que o *Toda Menina* mudou de nome e endereço.
Agora os devaneios giram no *Marilyn-Go-Round*, espero você por lá!
Beijo!
http://marilyngoround.blogspot.com
Apesar do intimismo imposto, não poderia deixar passar esta oportunidade. Você, amiga, tenho certeza que ainda escreverá um livro e serei sua fã n°01? Se ainda tiver vaga, claro! Descobri hoje que andava postando seus textos aqui e não cedi em procurar.. nossa, parabéns!! Que este sentimento puro, verdadeiro e simplório venha prevalecer mais e mais em ambos corações.
Que lindo!
E o amor nos move e sempre nos moverá!
Que bom.
Felicidades, apenas....
=]
Grande beijo!
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